Resenha: Assisti ao Quarteto Fantástico (E agora vai!!)

 

Por Jotta Santos

Rapaz, agora é oficial: a Marvel resolveu tirar a poeira do Quarteto Fantástico e entregar uma versão que, sinceramente? Parece que finalmente acertaram a mão. Não é remake cansado, nem tentativa esquecível — Quarteto Fantástico: Primeiros Passos vem aí como o primeiro filme do grupo feito pela própria Marvel Studios. E olha... tem coisa boa vindo.

- O passado sempre bate à porta

Pra quem lembra dos filmes de 2005, 2007 (aquele com o Chris Evans antes de virar Capitão América) e o reboot de 2015 que quase ninguém defende... bom, esse novo filme é outro papo.

A Marvel resolveu brincar com o tempo e botar a história nos anos 60, mas numa realidade alternativa do multiverso — a tal da Terra-828. Pensa num visual meio Jetsons com Wakanda e tu vai entender a vibe. É retro-futurista, é colorido, é ousado. E, de quebra, ainda puxa aquele climinha de ficção científica raiz, cheio de charme.

- Os quatro de sempre, mas com tempero novo

A formação do Quarteto continua a clássica:

Reed Richards (Pedro Pascal) é o cérebro elástico. Inteligente demais, mas agora com mais carisma e menos cara de tédio.

Sue Storm (Vanessa Kirby), nossa Mulher Invisível, aparece grávida (sim, isso já é público!) e rouba a cena com presença forte e sensível.

Johnny Storm (Joseph Quinn) é o Tocha Humana versão “rock star anos 60”, com um pouco menos de galhofa e mais coração.

E o Ben Grimm / Coisa (Ebon MossBachrach) continua aquela muralha de pedra com alma de poeta triste. Tá bruto, mas tá lindo.

Ah, e tem o robô H.E.R.B.I.E., um ajudante tecnológico nerdzinho que tá ali pra dar suporte e alívio cômico — funciona, viu?

- O vilão? De outro nível

O bicho tá pegando no espaço. O vilão principal é ninguém menos que o Galactus — aquele comedor de planetas que parece um deus cósmico. E pra dar aquele clima filosófico e ameaçador, ele vem acompanhado da versão feminina do Surfista Prateado, vivida por Julia Garner. Pense numa presença imponente e misteriosa.

- O roteiro e os clichês bem-vindos

A trama não começa com o Quarteto ganhando poderes — a galera já é famosa, já é herói consolidado. O filme foca em um momento chave da história deles e, mesmo sem entregar spoilers, posso dizer: tem drama de família, decisões difíceis e aquele climão Marvel que mistura porrada com emoção.

O legal é que mesmo com tropos conhecidos (tipo “família de heróis unida enfrenta ameaça galáctica”), tudo tem cara nova. O estilo anos 60 dá um charme danado. A direção do Matt Shakman (o mesmo de WandaVision) acerta em cheio no tom e na estética.

- Trilha sonora e estilo visual

A trilha ficou por conta do Michael Giacchino — sim, o cara é brabo — e traz um som que mistura nostalgia com futurismo. Sabe aquelas trilhas que parece que foram compostas com sintetizador e orquestra ao mesmo tempo? Pois é, essa.

Visualmente, o filme é um presente: cores vibrantes, cenário sci-fi com cara de retrô, figurinos que te lembram séries antigas... mas sem parecer datado. É tudo bem amarrado.

- E o povo, gostou?

Até agora, a crítica tá recebendo bem. Tem gente dizendo que esse é o melhor Quarteto Fantástico já feito no cinema — o que também não era difícil, né? Mas olha, faz jus. O elenco tá afinado, o ritmo funciona e o tom do filme conversa bem com quem é fã das HQs clássicas.

No Rotten Tomatoes, a média tá alta — algo entre 85 e 90%. E o burburinho é que esse filme vai abrir as portas pro Quarteto se enfiar de vez no núcleo cósmico do MCU.

- Minha conclusão marreteira

Olha... eu tava com o pé atrás. Mas depois de ver tudo que esse filme promete (e entrega), posso dizer: Nota 9,5 - A Marvel finalmente entendeu o que fazer com o Quarteto Fantástico. Eles são cientistas, são heróis, são família — e esse filme abraça tudo isso com estilo, sem forçar a barra.

Então se tu curte uma ficção científica com coração, heróis que não são só músculos e uma boa dose de nostalgia com modernidade... pode anotar: esse filme vai ser o start que a equipe merecia desde os anos 60.

Agora é só esperar a estreia, pegar a pipoca e torcer pra que o Galactus não venha comer o planeta antes da sessão.

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